Metodologia Extreme Go Horse: Para que fazer certo, se dá pra fazer agora?

Conheça a Metodologia Extreme Go Horse (XGH), onde a pressa manda e o retrabalho é garantido. Descubra quando usar (e evitar) essa abordagem caótica com dicas divertidas!

Metodologia Extreme Go Horse: Para que fazer certo, se dá pra fazer agora?
Colagem feita no canva.

Se você trabalha com projetos de tecnologia, já viu um monte de metodologias aparecerem, cheias de gráficos coloridos e siglas complicadas. Agora, se o seu negócio é entregar rápido e consertar depois, então você já é adepto da lendária Metodologia Extreme Go Horse (XGH). Afinal, quem nunca deu aquela acelerada básica pra "entregar logo e resolver os bugs depois", não é mesmo?

Mas vamos deixar algo claro: XGH não é metodologia oficial, muito menos recomendada para quem quer dormir em paz. Aqui, é adrenalina pura, caos absoluto e, claro, muita "gambiarra". E pra dar um tom mais sério (ou não), trouxe dicas de livros que podem te ajudar a entender essa beleza de filosofia — e também a correr na direção oposta se for o caso.

Livros para quem quer ir fundo no XGH (ou fugir dele)

  1. The Phoenix Project: A Novel About IT, DevOps, and Helping Your Business Win - Gene Kim, Kevin Behr, George Spafford
    Um clássico que narra o caos em uma empresa de TI. Se você quer entender o que é "fogo em tudo" e ainda sair rindo, esse livro é perfeito. Ele vai te mostrar como as coisas podem dar errado (ou muito errado) em um ambiente que já adotou o XGH sem saber. Ótimo pra quem quer um caminho de volta pra métodos organizados, como DevOps.
  2. Scrum: A Arte de Fazer o Dobro do Trabalho na Metade do Tempo - Jeff Sutherland
    Este livro é o oposto total da XGH. Aqui, Sutherland fala sobre produtividade inteligente, planejamento e o famoso ciclo de feedback. Tudo aquilo que o XGH ignora, você encontra aqui. Leia por sua própria conta e risco, porque vai te deixar com aquela pontinha de culpa quando estiver aplicando Go Horse.
  3. Clean Code: A Handbook of Agile Software Craftsmanship - Robert C. Martin
    O famoso "tio Bob" traz toda a filosofia do código limpo. E adivinha? Não tem nada de Go Horse aqui! Este é para quem quer saber como a vida poderia ser se a organização e boas práticas fossem uma prioridade. Boa sorte tentando convencer o seu time a ler isso.
  4. Extreme Programming Explained: Embrace Change - Kent Beck
    Tá mais pra um primo distante do XGH, mas com responsabilidade. O livro fala sobre agilidade, mas com qualidade, diferentemente do "faça agora e conserte depois". É para quem quer a agilidade do Go Horse, mas com uma pitada de sensatez.

Aplicando (ou não) XGH no dia a dia

Agora, como aplicar (ou não) essa maravilha no dia a dia? Bem, aqui vão algumas ideias:

  1. Tá com pressa? Vai no Go Horse!
    Quando o prazo é ontem, nada melhor do que um XGH básico. Simplesmente faça o que precisa ser feito, da forma mais rápida possível. E se der pau, sempre dá pra consertar mais tarde. Quer dica divertida? Cole post-its por todo o seu ambiente de trabalho com frases como "Pelo menos funcionou!" ou "Se ninguém viu, não tá errado".
  2. Evite em projetos longos
    Se você está no meio de um projeto que vai durar meses ou anos, segurar o XGH pode ser mais inteligente. Vai por mim, o retrabalho de uma decisão tomada às pressas pode custar caro. A não ser que você goste de viver perigosamente.
  3. Quando o bug já tá te perseguindo
    Tem um bug te assombrando há dias? Vai na XGH. Faça algo que funcione, mesmo que seja temporário, e respire um pouco. Mas cuidado, uma correção provisória que fica permanente tem um nome: "dívida técnica". Não se deixe enganar pelo alívio imediato.
  4. Aprendendo com os erros (ou não)
    Um dos maiores legados do XGH é o retrabalho. Portanto, aceite o fato de que, no fundo, você vai acabar refazendo parte (ou tudo) do que fez com pressa. A boa notícia é que, ao menos, você vai aprender muito sobre correções de última hora. A má? Bem... você também vai ter que justificar isso pro chefe.

Quando NÃO aplicar o XGH

Se tem algo que podemos aprender com casos como o do Disney+ e do Windows 8, é que o XGH não é para todas as ocasiões. Se seu projeto envolve algo como, digamos, a segurança de dados dos clientes, talvez seja melhor evitar a metodologia. Outro bom momento para não usar o XGH é quando o risco de falha pode custar caro (tipo lançar um foguete).

Conclusão

A Metodologia Extreme Go Horse é a alma de todo programador que já precisou resolver uma emergência em um servidor ou lançar um site que "ainda tá com uns errinhos". E se você se identificar, tudo bem, você não está sozinho. Mas lembre-se: o cavalo pode correr, mas uma hora ele cansa. E você vai ter que lidar com o que vem depois.